sexta-feira, 8 de abril de 2011

MEDO parte 2

                                                                        continua...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

MEDO

Cada dia postarei uma pag. de meu livro ,para crianças de 10anos pra mais,espero que gostem... 


continua...

terça-feira, 29 de março de 2011

OUTROS PARANGOLÉS


Bonecão feito para o grupo Parangolé Arte e Mobilização ,certamente mais um grupo que tem tudo a ver com quem gosta de arte e beleza para todos.

terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

OLHA AI GENTE!!!!!!!

O Ministério das Relações Exteriores recebe, até 25 de março,
inscrições para o I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea.
Serão concedidos prêmios de até R$ 20 mil, em quatro áreas:
pintura, escultura, fotografia e obras em papel.


O artista deve ser brasileiro e só pode inscrever uma obra. Para
participar, é preciso enviar para artecontemporanea@itamaraty.gov.br
os documentos: ficha de inscrição; currículo, com dez imagens de
obras dos últimos dois anos; imagem da obra a ser inscrita
(resolução de 300 dpi, em formato JPG ou TIFF); e declaração de
autoria e propriedade dessa obra.


Outras informações estão disponíveis no site do Ministério e no
edital. O objetivo do concurso é incentivar a produção artística
brasileira e ampliar sua divulgação no exterior. O Itaú Cultural se
soma ao Itamaraty nos esforços de difundir a ação.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Novos integrantes do atelier "OFICINA 44"

Hoje a composição do atelier é : Anaakaui (artista plástica), Chico Melo ( artista plástico), Telles (escultor), Valério da Luz (artista plástico), Cid Maia ( artista Plástico), Márcia e Simone ( encadernação e mosaico), Marcia Eliezer ( marmorização), Priscila (arquitetura).
Muitos artistas e muitas coisas novas p/ se discutir e conversar.
Pergunta do dia: COMO CONVIVER COM UM GRUPO DE ARTISTAS TÃO DIFERENTE E TÃO IGUAL? É POSSÍVEL? Anaakaui

sexta-feira, 4 de março de 2011

RETRATO DE FAMILIA

Os traços ainda muito fortes nessas paragens,Familia e Igreja,o patrimonio historico passa a ter importancia real apartir de 80 e então outros olhos e outras idéias surgem,mas não tem força sobre a tradição -2010

quinta-feira, 3 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

NO ATELIER "OFICINA 44",......

O pensamento e a pergunta do dia: A ARTE CONTEMPORÂNEA É CONCEITUAL? se é então, continua sendo o mesmo tipo de pensamento conceitual que era o movimento conceitual dos anos 60, aqui no Brasil, ou mesmo os anos 20 nos Estados Unidos? Tem  mesmo sentido?    ANAAKAUI

MAR DE MINAS

È , depois do Retorno as coisas foram ficando mais organicas,as milhares de  montanhas e a saudade do mar me levaram a isto-2010

terça-feira, 1 de março de 2011

ANO NOVO COM CARAMBOLAS

Senta que lá vem estoria,mais uma das crônicas gastronômicas...

Era tradição em minha familia, como em muitas ,passar o natal na casa de meus avós maternos e o ano novo na casa de meus avós paternos.
O fim do ano era motivo de grande excitação entre as crianças e os adultos .Sou a filha mais velha e nesta epoca ainda acreditava em papai noel . Ele fazia sua primeira aparição na tarde do dia 24 de dezembro . Estávamos todos ,eu e meus irmãos ,brincando distraídos na sala quando uma chuva de balas e bonbons entrava pela janela .Ficávamos divididos entre apreciar a guloseima,contar o milagre pra mamãe ou sair correndo para ver se conseguíamos surpreende-lo antes da fuga. A noite ,a sala era fechada e estávamos proibidos de entrar sob pena de não recebermos os presentes , com os ouvidos colados na porta , ouvíamos uma grossa risada OH! OH! OH!e depois o silencio ... então entravamos . As luzes apagas e as velas acesas ,da arvore decorada ,completavam o clima mistico e magico. Minha mãe puxava a canção“pinheirinhos que alegria ,lalalala lala'” ,cantávamos também ,meu pai se juntava a nos .Nunca desconfiamos dessa coincidencia entre a ausencia de meu pai e a presença de noel,não tínhamos motivos para questionar, simplesmente acreditávamos . Foi triste, mais tarde, saber a verdade,mas,foi divertido descobrir que agora eu teria meu papel na farsa , a alegria de meus irmãos e a cumplicidade com meus pais me compensaram nos anos seguintes.
Dia 25 o maravilhoso almoço na casa da omama ,minha avó meio alemã, depois, a exibição dos presentes para os amigos da rua era uma festa a parte, passado o tempo necessario ao desapego,a troca de brinquedos era a multiplicação dos peixes...
Dia 26 os preparativos para a viagem ao interior ,onde moravam meus avós espanhois ,os pais de meu pai. Malas, presentes que seriam dados aos primos ,comida ,tudo ia sendo arrumado no bagageiro da Kombi. Papai e mamãe sentados na frente,eu e meu irmão no banco de tras ,minhas irmãs menores no banco do meio ,ou revesando o privilegio de ir na frente com mamãe. A morosa viagem exigia alguma distração ,o campeonato de boca aberta ,onde vencia quem conseguisse ficar de boca aberta no vento da janela até secar toda saliva,nos animava por um tempo .As brigas ,inevitáveis ,eram vencidas pelo cansaço e pelo sono. Depois de tudo ,a placa na estrada anunciava AVAI a 3 Km,chegamos.
Um fim de tarde vermelho e quente nos esperava,o cansaço da viagem lavado por um banho ,o jantar cheirando a arroz, feijão e salada ,meu avô a mesa dizendo “quieres pã ? Jo te parto ...“ piada antiga de familia ,tudo nos acolhia em um novo tempo ,novo amor, novo lugar.
Casa antiga de pé direito alto, janelas enormes e portas imponentes,quatro quartos assoalhados .Na cozinha o chão quadriculado de vermelhão e branco,a sala de jantar contigua, com a mesa gigante,duas cristaleiras com fotos e um relógio lindo sobre uma delas, expunham, como vitrine, cristais impossíveis ,nunca usados ,sempre admirados. Eram dois dias de preparativos , antes da festa. Ia com minha avó ao galinheiro ,coberto por uma imensa parreira e enquanto eu colhia as uvas rosadas em uma bacia de alumino, ela separava as galinhas,que pareciam se oferecer de bom grado para o sacrifico. Havia ao lado da cozinha um rancho externo com fogão a lenha ,onde um grande tacho com agua fervente aguardava as penosas ,que de lá sairiam peladas ,depois ,eram abertas e limpas e dentro das entranhas futuros ovinhos se mostravam, lembrando que tudo acaba e recomeça.
Na cozinha ,apinhada de mulheres , só eram bem vindos os que fossem uteis ,de modo que as crianças eram enxotadas com carinho e firmeza. Para nós tudo fazia parte da diversão e depois de muita insistencia mal sucedida ,nos conformávamos em ficar na copa ,sentados e apreciando os afazeres . Foi assim que vi minha tia fazendo um doce de leite ,apurado a tal ponto que depois de ser despajado na pedra ,podia ser cortado em losangos ,que eram arquitetonicamente arrumados em um prato de festa ,parecendo uma torre .As aparas eram oferecidas pra nós e o prato guardado em um armario com portas de telinha que namorávamos com olhos compridos.
O terreno era elevado ao fundo, onde um grande rancho telhado servia de lavanderia e entrada para um grande depósito de mercadorias do armazém de meu avô ,mas isto é uma outra história...
Acontece que ali no rancho uma mesa de tabuas sobre cavaletes,de uns quatro metros de cumprimento,era montada pelos homens da casa e depois coberta com toalhas brancas ,ali seria servido o almoço.
Eram em oito meus tios,cada um com sua familia ,mulher ou marido e seus filhos ,meus primos. Somávamos ,contados os agregados,quase cinqüenta pessoas. Formigas carregadeiras traziam da cozinha as delicias da festa. Galinha cozida com batatas ,arroz ,maionese,farofa,leitão assado no forno da padaria. Dentre as sobremesas,doce de carambolas,tiradas do pé ao lado do rancho,embaixo do qual meu avô estacionava seu jipe. As frutas eram cortadas como que em rodelas mas, devido a seu formato resultavam em estrelas,cozidas em uma calda de açúcar vinham para mesa numa travessa de vidro que transparecia aquele céu amarelo e flutuante . Um verdadeiro poema composto para nosso prazer.
Depois do almoço uma fila se formava ao comando de meu avô,que então ia distribuindo a cada um de seus netos e filhos uma quantia em dinheiro ,variável conforme o tamanho e as necessidades de cada um . Da minha parte lembro que me abastecia de doces e bobagens ,compradas nos botecos da cidade ,confiando orgulhosamente na minha subta independencia financeira.
Dizem que tudo que é bom dura pouco,claro que a festa acabava ,o dinheiro também ,voltávamos pra casa sabendo que logo as aulas começariam e com ela as rotinas ,mas vejam ,me lembro agora tão vivamente estes bons tempos que não posso dizer que duraram pouco.






Denise Koprowski
Outubro 2009 Ouro Preto MG

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

RETORNO

Voltando à natureza,sem reflexões,sem comentarios,só observação e emoção ,agora é por aí que segue o trabalho-2010

sábado, 26 de fevereiro de 2011

VIAGEM

Pensando nos caminhos que percorri pra chegar aqui,as grandes cidades ,o interior ,as pequenas vilas,a visão das grandes plantações e o deserto onde todos os pensamentos se acalmam - 2010

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LUAS

Impossivel não se sensibilizar com o ceu de Minas e este pico do Itacolomi em Ouro Preto -2010

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BOLO DE BOLAS


Começo hoje a publicar minhas Cronicas Gastronomicas,lá vai a primeira,espero que gostem..


 Meus pais tiveram ,por alguns anos ,uma casa na Praia de Leste,litoral do Parana.
Foi lá que passei pela emoção de ver minha avó paterna ver o mar pela primeira vez. Ela ficou confusa . Quando olhava o horizonte seus olhos mareavam,olhando as pequenas ondas a seus pes ,ficava tonta e de qualquer mão espalmada fazia porto. Fui ,com prazer ,uma dessas mãos .
Alem dela estava também nesse verão sua filha ,irmã de meu pai ,minha tia Rosita. A rosa pequena, quando ainda morava com meus avós em Avaí ,interior de São Paulo ,ocupava ,em uma casa antiga e cheia de personalidade ,um quarto só seu. Duas camas ,um armário antigo e... uma penteadeira com banquinho almofadado, que eu ,menina moça ,admirava com fascínio de catedral com seus frascos de perfume e uma bailarina espanhola de porcelana ,decorada em filetes dourados ;dentro da gaveta um pote rebuscado de talco e o pompom macio que ,eu e uma prima, usávamos, espalhando no rosto o perfume e o prazer roubados do santuario em sua ausencia. Quarto de donzela ,apesar de já ser chamada solteirona. Nunca se casou de fato ,mas compartilhou sua vida com outros que precisavam dela ,por isso nunca foi rancorosa ou triste.
Mas estamos na praia,todos bem mais velhos, sou mãe ,minha mãe é avo,minha avó é bisavó,Rosita ainda é tia. O tempo foi generoso com ela...
Como em muitas casas ,o tempo de férias é o tempo do encontro, do descanso e da comilança. Rosita e minha avó formavam um par indistinto na cozinha ,nunca soube onde terminava uma e começava a outra. Tinham um prazer enorme na abundancia e na escolha de novas receitas. Uma tainha servida no almoço deixou a casa sonolenta, depois, o cheiro de café se espalhando pelos quartos,pos fim a letargia. A cozinha foi ficando pequena quando todos despertaram. Aproveitando a ocasião minha mãe anunciou que teríamos Bolo de Bolas .Que? Bolo de Bolas? Sim, receita nova!
Minha tia já sovava a massa de pão doce ;depois preparou uma bolinha pequena e mergulhou em um copo com agua,que ,como diz a cantiga de roda ,“de pesada foi ao fundo',emergindo depois de algum tempo ,avisava a todos que estava fermentada e pronta pro forno. Minha mãe ,de olho na panela de pressão ,cozinhava uma lata de leite condensado que iria se trans formar em doce de leite,poupando muito trabalho.. Antes era o fogão a lenha ,com a panela de leite e açúcar, mexida sem parar até virar doce . Hoje vamos ao mercado e compramos o doce enlatado. Poupamos tempo ,mas o que fazemos com ele? Que importa se uma receita demore mais ou menos se o objetivo é a curtição e o encontro com os que amamos?
Tia Rosita fez bolinhas com a massa toda ,depois foi abrindo cada uma na palma da mão e passando pra mamãe ,que recheava com doce de leite e fechava de novo em bolinhas. A forma ,de furo no meio, untada com manteiga e farinha ,acomodava aos poucos as bolinhas de massa recheada que a cada camada eram polvilhadas de açúcar . Vovó espantava como moscas , os dedos atrevidos que sobrevoavam o doce. No forno quente a forma foi colocada e quando o cheiro começou a se espalhar,nem foi preciso chamar,todos já estavam lá. Era mais um pão doce ,dourado e brilhante ,efeito da gema pincelada e do açúcar. As bolinhas tinham crescido e contidas pela forma se entrelaçaram,cada uma de um formato,pareciam petalas de uma flor que iamos destacando e provando ,lembrando a brincadeira “bem me quer , mal me quer,bem me quer,mau me quer...”

Denise Koprowski

Outubro 2009 Ouro Preto MG

CONCEPÇÃO

     Esta mandala foi realizada em 2010,sendo que o desenho foi criado em 2004,pensando 
     sobre a Criação e a Origem

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

atelier "OFICINA 44"

O atelier se localiza em Santos, na rua Liberdade 44 - Boqueirão (tel/fax. 13-32321649)
Atualmente somos em 10 artistas juntos no local e mais alguns espalhados pelo Brasil, como é o caso da Denise Kopronsky ( grande artista!!!) (grnde amiga!!!).
Gostamos muito de falar sobre a arte e a sua importancia p/ a humanidade!!!
nosso email: atelieroficina44@yahoo.com.br
ou anaakaui@yahoo.com.br
vamos nos falar gostariamos de conhecer novos artistas!!!!!
abços

Anaakaui

Ouro Preto II


    
                                                 Mais um desenho de 2004 ,realizado em xilo em 2010, continuando as reflexões sociais da cidade de Ouro Preto,focando as mulheres.É quase impossivel estar aqui sem pensar na escravidão.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ouro Preto I

                   Reflexões sobre as relações sociais na cidade de Ouro preto, o desenho foi concebido em 2004 e executado em Xilo em 2010,42x42.